sexta-feira, 26 de junho de 2009

Contas de luz e telefone passarão a ser divulgadas no SIPAC

Um maior controle dos gastos com contas de luz e telefone das unidades do campus central da UFRN está sendo realizado por meio de uma parceria entre a Universidade e algumas empresas desses ramos. Agora, os gestores de cada unidade poderão ter acesso às faturas mensais e aos relatórios de gastos do mês por meio do acesso ao SIPAC. É sobre isso que você confere entrevista realizada com o Pró-Reitor de Administração, João Batista Bezerra.


Como vai funcionar essa disposição no SIPAC das contas de água e de luz das unidades da UFRN?
João Batista – Estamos trabalhando com a Superintendência de Informática (SINFO) no sentido de informatizar o acesso à quantia que deverá ser debitada da conta de cada unidade no quesito telefonia. Contudo, é importante frisar que para fins de pagamento às empresas Claro e Embratel nós da administração geral recebemos apenas uma fatura global, com os gastos de todas as unidades da Universidade. No entanto, para que se possa ter um gerenciamento mais organizado e ágil, nós enviaremos à SINFO o consumo individualizado de cada terminal, seja ele fixo ou móvel. Dessa forma, ficará exposto no SIPAC, para cada gestor de unidade, a quantia que será debitada da conta da área que administra.


E quanto a disposição das faturas de energia no Sistema?
João Batista - Com relação à divulgação das taxas de energia, a grande questão é que nós ainda não possuímos equipamentos para a medição individual da energia utilizada em cada unidade. Hoje, nós contamos com uma forma de medição única, que mede a energia utilizada em todo o campus. Contudo, a fatura de energia também entrarão no Sistema, só que será a fatura global. Claro que o ideal era que as faturas entrassem de forma individual, mostrando os gastos de cada área. No entanto, para isso é necessário que ocorra uma reformulação na rede de distribuição de energia do campus. Nós estamos trabalhando em cima dessa idéia e já a tomamos como objetivo.


Vão ser gerados relatórios dessas faturas dentro do Sistema?
João Batista – Sim, serão gerados relatórios. O que a gente quer ver no sistema são relatórios gerenciais para que seja possível conferir se o pagamento mensal está de acordo com o que foi contratado. A idéia é que também sejam gerados relatórios que permitam acompanhar a evolução do consumo. Isso é particularmente importante na questão da energia, porque o tipo de contrato que a Universidade tem com a COSERN é de demanda. Nesse caso, eu não posso nem fazer um contrato inferior ao necessário, porque não daria para atender a demanda, e, caso o consumo superasse o máximo estabelecido, haveria um pagamento muito alto pela tarifa excedente. Por outro lado, se eu fizer um contrato superior ao necessário, estarei desperdiçando recursos.


Quais serão os maiores ganhos com essa informatização?
João Batista – Bom, com essa informatização nós temos dois grandes benefícios, que são: O estímulo para que as unidades evitem a desatualização do catálogo telefônico – porque é ela a base para que a equipe da Superintendência de Informática tenha conhecimento dos telefones que pertencem a cada unidade – e o uso cada vez menor de papel nessa questão, já que o Sistema vai promover um acesso via internet mais detalhado das faturas mensais.

Quais os principais objetivo dessa divulgação? João Batista - O principal objetivo é manter atualizado o catálogo telefônico e assegurar que os gestores de todas as unidades tenham acesso aos consumos de telefonia das áreas que administram sem precisar de papel.


Ultimamente, como andam os gastos das unidades em relação ao telefone?João Batista - Os minutos utilizados por cada aparelho são dosados. O tempo atribuído para cada usuário não conta as ligações voltadas para dentro do grupo, porque essas são gratuitas e sim para as ligações para aparelhos que não constam na lista da Universidade. Nós sempre fazemos um controle bastante cauteloso em cima desses gastos, apesar de muitos usuários quererem utilizar os telefones de forma ilimitada. Só que é aquela coisa, nós trabalhamos com recursos públicos e esses recursos são limitados. O orçamento é apertado e a gente não pode deixar as torneiras abertas.


Quando entra em vigor no sistema essa opção de visualizar as tarifas e os relatórios?
João Batista - A base de dados já está no Sistema. Estamos nos ajustes finais. O pessoal da Embratel vem aqui hoje. A meta é que no final de julho já esteja tudo acertado e nós possamos contar com mais essa ferramenta no SIPAC.


O que o senhor acha da divulgação dessas taxas?
João Batista - Acho que não há nenhum problema, é uma questão de recurso público. A idéia é que essas informações sejam colocadas no âmbito do nosso Sistema sem nenhum problema. Isso é uma obrigação, na verdade. Não há nenhum empecilho porque a publicidade faz parte da administração pública. Aliás, quanto mais divulgado, melhor.


Por: Tatiane Uetti

sexta-feira, 5 de junho de 2009

SIGAA disponibiliza comunidades virtuais

UFRN desenvolve Comunidades Virtuais com o intuito de promover uma maior interação entre os seus integrantes acadêmicos

Nos últimos tempos, as comunidades virtuais vêm crescendo e se fortalecendo bastante entre os internautas. Espaços como Orkut, Facebook e Myspace ganharam destaque pela capacidade de promover uma interação ágil, diminuir dificuldades relacionadas a tempo e espaço e de aglutinar informações variadas em um só lugar.

Foi tomando como base esses quesitos que a UFRN deu andamento à criação de suas próprias comunidades virtuais. “O objetivo principal é criar um ambiente de interação virtual entre professores e alunos, tomando como base o aprendizado”, conceitua o Analista de Sistemas, Agostinho de Campos Neto.

De princípio, as comunidades serão voltadas apenas para o âmbito acadêmico da Universidade. Alunos ou professores que desejarem divulgar informações ou discutir sobre um determinado assunto poderão criar os espaços e disponibilizar acesso aos demais usuários.

A admissão de participantes poderá variar de comunidade para comunidade. Durante a criação, o moderador terá a possibilidade de escolher o perfil que quiser para o espaço, podendo alternar entre privado, público, ou moderado. Os moderadores terão ainda à disposição ferramentas que permitirão o controle do ambiente, a divulgação de arquivos para download e de links de referência, como também a estrutura necessária para a criação de fóruns e chats.

Para acessar as comunidades virtuais será necessário possuir login e senha no SIGAA. Em sua página inicial, o sistema trará link de direcionamento para as comunidades já cadastradas. Caberá, então, ao usuário, entrar e interagir no espaço que melhor lhe convier.

O projeto ainda está em desenvolvimento, deve entrar no ar em breve. Enquanto isso, os possíveis participantes já podem ir imaginando os assuntos que vão querer abordar e disponibilizar no ar.

Por: Tatiane Uetti